O espetáculo transpõe as memórias e os sentimentos com a força onírica das nossas imagens internas, de sonhos e imaginações, numa estética do inconsciente: Uma casa da infância vem amarrada ao corpo de uma atriz, um vestido que carrega histórias, a possibilidade de viver a própria mãe e um famigerado jantar em família onde tudo se desnuda e vira um catártico desabafo e alívio.
Comungar essas experiências pessoais que de alguma maneira são incomuns e comuns a todos nós, criam laços curativos e afetivos com a plateia, que reafirmam nossa humanidade.
Este delicado e intenso processo foi conduzido pela diretora e também psicoterapeuta e astróloga Marina Bezze, atriz fundadora do Grupo, que realizou o desejo de levar à cena a fusão entre o teatro e as psicoterapias corporais.
Experiências de nascimentos, perdas e encontros são reveladas pelos atores a partir de suas imagens e sensações internas. Essas vivências pessoais compartilhadas com o público acabam por acessar algo incomum e ao mesmo tempo comum a todos nós.