Através da simplicidade e do jogo, trata sobre os avanços e as mazelas da nossa sociedade.
Um convite à reflexão e crítica, a peça fala sobre o encontro de seis personagens para a construção de um muro.
Uma comédia gastronômica que transforma a cena em comunhão, onde todos comem, bebem e se emocionam em volta da mesa.
Uma viagem ao universo da poesia popular, dos bonecos de mamulengo e do imaginário da Zona da Mata pernambucana.
Um solo construído através de depoimentos e da vivência da atriz que fala das despedidas, do amor perdido.
Comungar experiências pessoais que são incomuns e comuns a todos nós criam laços curativos e afetivos, que reafirmam nossa humanidade.
O rito de passagem de
uma menina que, apesar das adversidades, precisa manter a integridade e o compromisso com a verdade.

O tema do espetáculo parte do estado de abandono de nossa sociedade: moderna e avançada tecnologicamente, mas também, miserável, excludente e degradante. Não nos interessa tratar panfletariamente esta temática, mas trazer à luz através da simplicidade e do jogo, uma outra maneira de incluir, de reutilizar, de enobrecer.

A peça reúne textos de autores como: Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade, Manoel de Barros, Luis da Câmara Cascudo, Mtsuo Bashô, Cecília Meireles, entre outros. A partir do universo de poemas e canções construímos uma dramaturgia autoral. O espetáculo está estruturado no trabalho do ator, e na nossa necessidade em realizar um teatro simples, verdadeiro e direto.

Os personagens criados a partir da inspiração dos poemas, em especial do universo criado pelo poeta Manoel de Barros, nos aproximam de cotidiano às avessas, como uma fábula atemporal numa realidade recriada a partir do inútil, do lixo, daquilo que estaria depois do fim.

Sinopse

São quatro andarilhos que trazem em seus corpos, roupas e objetos, os restos de memória do que um dia foram. O espetáculo parte da poesia para criar um universo lírico e engraçado, buscando novas formas de escuta poética.

Ficha técnica

Elenco:
Adriana Shcneider, André Alvim, Helena Stewart e Marina Bezze
Direção:
Helena Stewart e Georgiana Góes
Roteiro e espaço cênico:
Grupo Pedras
Desenho de luz:
Luiz André Alvim
Figurino:
Ana Paula Secco
Produção:
Grupo Pedras

Rider técnico

Espaço cênico:
Arena - Mínimo de 10 x 10 metros incluindo platéia (sala espaçosa, palco, ou ao ar livre)
Espaço para camarim
Som:
Aparelho de som para CD com amplificador
Luz:
6 refletores par 64
1 pc 1000W
8 set light
Mesa de 12 canais
Hack 12 canais de 4 KW cada
Cabo de força
Frete para pequena quantidade do cenário (opcional)